Lula

Loligus vulgaris
Origem: Senegal
Tamanhos de GG G L M P 4P 3P 2P

Pesquisas com lulas descobriram que sua tinta, além de temperar diversos alimentos, contém uma série de aminoácidos e polissacarídeos amplamente utilizados em algumas doenças como a depressão, devido aos seus princípios ativos.

A lula possui uma série de características, possuem cabeça e corpo esféricos com 2 barbatanas dorsais, e com formato de corpo romboidal, medem geralmente entre 2 e 3 metros do manto. A mandíbula da lula tem o formato de um bico curvo e, ao redor da boca, possui 8 braços com ventosas e dois tentáculos contráteis.

A forma de reprodução da Lula é se aproximar das costas, e colocar cápsulas de até 15 cm nas quais contêm cerca de 90 ovos. A lula pode ter uma aparência quase transparente devido às células cromatóforas.

A lula tem vários tipos: Lula europeia Todarodes Sagittatus é semelhante à lula, mas seu valor nutricional é inferior ao da lula. São de cor clara, formas alongadas e medem entre 20 e 25 cm.

As lulas com veias Loligo Forbesi são rosadas ou esbranquiçadas, os machos podem medir até 95 cm, e geralmente estão entre a superfície e 400 m de profundidade.

A lula patagônica Loligo Gahi tem manto moderadamente alongado e suas barbatanas rômbicas representam 40 ou 50% de seu comprimento, alimentam-se de peixes pequenos e sua localização é entre o Pacífico e o Atlântico do Peru à Argentina.

Gastronomicamente falando, a lula é muito apreciada em todas as cozinhas do mundo, tanto por sua contribuição energética quanto por sua facilidade de inclusão em diferentes dietas. As lulas podem ser feitas de diferentes formas, assadas, grelhadas, cozidas e com tinta própria, e numa miríade de pratos que fazem deste cefalópode, praticamente indispensável na nossa gastronomia.